Por causa do Natal e das festas de final de ano, dezembro é considerado um dos melhores meses para o comércio, visto que muitas pessoas têm o costume de presentear familiares e amigos. Além disso, é no final do ano que grande parte dos trabalhadores recebem o 13°, o que acaba influenciando nas compras.
A atendente de telemarketing Maria Fernanda Batista, de 20 anos, já sabe o que vai fazer com a gratificação natalina. “Recebi a primeira parcela do 13° esta semana e já tenho planos para ele. Nos outros anos eu estava desempregada, então não tive a oportunidade de presentear as pessoas que eu gosto. Por isso, este ano vou recompensar elas e usar essa parcela para presenteá-las.”
A vendedora Ingrid Teodoro disse que o 13° sempre foi muito útil para ajudar nas contas e, claro, nas compras de final de ano. “Eu já recebi meu 13° e, hoje, mais do que nos outros anos, ele será bem útil. Além de dar uma aliviada nas contas, pretendo usá-lo para comprar presentes para meu esposo, filho e pra minha mãe. Se sair como planejado, ele ainda vai ajudar nas comemorações do dia 25”, comentou.
Já Sara Gomes, de 19 anos, tem outros planos para o 13°. Ela disse que não pretende usá-lo neste final de ano. “Eu peguei meu 13° ontem, mas já estou planejando com o que vou gastar ele. Pretendo juntar com a grana que tenho para ingressar na faculdade em 2021. Mas vou tirar um pouco do salário para presentear minha mãe, irmã e meu sobrinho. É sempre bom presentear quem a gente gosta no Natal”, disse.
Mal entrou o mês de dezembro e, segundo Quiara Gomes, de 30 anos, que trabalha em uma loja de variedades, a loja já atingiu seu objetivo de vendas. “Essa é uma época do ano em que mais vendemos. As buscas por árvores de Natal, bolas e outros enfeites sempre são muito grandes. Apesar da pandemia, nós já atingimos nossa meta, antes mesmo de entrarmos no mês de dezembro. Já repusemos mercadorias que começaram a faltar e estamos com um expectativa ótima para este final de ano”, afirmou.
De acordo com Laudiceia Bretas, de 45 anos, gerente de uma joalheria que funciona no centro de Valadares há 19 anos, “no início de novembro as expectativas eram boas, as pessoas já haviam perdido um pouco do medo e conseguimos vender bem. Mas, com o retorno da onda vermelha, as pessoas acabaram ficando inseguras, e por isso tudo parece incerto. Mesmo as joias sendo opções de presentes para muitas pessoas, ainda mais em amigo oculto e para o Natal, não sabemos como será este mês de dezembro. Ainda estamos com muitas dúvidas e não sabemos o que esperar.”
