Atenção Primária à Saúde de Teófilo Otoni recebe recomendações sobre o enfrentamento da Covid-19

A Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni, por meio da Coordenadoria de Atenção à Saúde (CAS), realizou na última terça-feira (14), videoconferência com os coordenadores de atenção primária dos 32 municípios que a integram. “Semanalmente estamos nos reunindo para alinharmos as ações realizadas pelos municípios com base no Guia Orientador da Atenção Primária à Saúde de Minas Gerais para enfrentamento da covid-19”, declara Flamorion Alves Fonseca, referência técnica em Atenção Primária à Saúde da SRS Teófilo Otoni.

O tema ‘Estratégias de prevenção realizadas para populações vulneráveis’ foi um dos assuntos tratados na reunião. Segundo Luciana Ribeiro da Silva, integrante da CAS/SRS Teófilo Otoni, o grande desafio é identificar e monitorar essas populações com maior vulnerabilidade social no território. “Essas estratégias têm que ser estudadas por cada município, considerando a realidade de cada localidade”, afirma.

O Guia da Atenção Primária de Minas Gerais para o combate ao novo coronavírus orienta que os municípios facilitem o acesso dessas populações ao serviço de atenção primária à saúde independente da comprovação de endereço ou documentação. É o caso, por exemplo, da pessoa em situação de rua que muitas vezes não consegue comprovar sua identificação. “É importante que o município tenha essa consciência de ofertar esses serviços sem condicionar essa comprovação”, declara Luciana.

Outra estratégia é visitar os acampamentos ciganos, circenses e demais povos tradicionais para conhecer a comunidade e construir orientações conjuntas de acordo com a realidade e cultura dessas populações, aproveitando para realizar busca ativa de sintomáticos da covid-19 e monitoramento dos grupos de risco.

A reorganização dos espaços para atendimento da síndrome gripal nas Unidades Básicas de Saúde também foi tratada na videoconferência. A equipe técnica da SRS Teófilo Otoni ressaltou a criação da porta de entrada específica para sintomáticos respiratórios, com fluxo separado, sem trânsito de funcionários ou usuários entre as áreas e reforçou a sinalização desses espaços com marcador no piso (faixa) para manter distância mínima de 2 metros entre as pessoas. “A sala definida para os atendimentos dos casos suspeitos deve ser mantida com porta fechada, janelas abertas e sem uso de ar condicionado”, explica Flamorion.

Outra estratégia foi a criação dos Centros de Atendimento para enfrentamento da Covid-19, como ponto de referência da Atenção Primária à Saúde (APS) dentro da rede do SUS.

Além de ampliar os diagnósticos e atendimentos dos casos de síndrome gripal, proporcionando maior resolutividade da assistência a pessoas com sintomas leves relacionados à covid-19, esses estabelecimentos vão possibilitar que os demais serviços feitos nas unidades de saúde da APS sejam mantidos ou retornem à rotina habitual. “Cabe aos coordenadores de Atenção Primária verificar a possibilidade de credenciamento desses Centros em seus respectivos municípios”, esclarece Flamorion.

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