Artista valadarense prepara lançamento de 11 músicas autorais

Segundo Ricardo De Lazari, falta só a parte da masterização final para poder disponibilizar as músicas

O artista valadarense Ricardo De Lazari está se preparando para lançar 11 músicas autorais até o mês de junho. Segundo o multi-instrumentista e produtor musical, o trabalho de composição, produção, arranjos e gravação se iniciou em fevereiro do ano passado e já chegou à parte da masterização final. Após isso, fará o registro da músicas e depois disponibilizará o material completo no Youtube e no Spotify.

Ricardo ressalta que precisou ter persistência e perseverança, já que precisou se aperfeiçoar no manejo de programas específicos para conseguir gravar. “Foi muito difícil no começo, porque tive que manipular o programas FL Studio 12, além do X-Air 18, que é uma mesa que grava em 18 canais. Aprendi de forma autodidata. Depois comecei o processo de criação das letras, melodias e arranjos, em que faço todos os instrumentos, como teclado, bateria e guitarra. Foi um processo razoavelmente longo, mas prazeroso. Tive persistência e determinação para finalizar”, disse.

O artista revela que teve muito trabalho de gravar a primeira música, “Sei que vai voltar”, já que ele estava estreando no trabalho de gravação sozinho. Em contrapartida, com o passar do tempo, conseguiu deslanchar e fazer as outras 10 músicas.

Ricardo De Lazari denominou o trabalho como Arquivo Digital Musical e diz que as músicas terão ritmos ecléticos. As 11 canções serão as seguintes: “Sei que vai voltar”, “Vida efêmera”, “Troca entre olhares”, “Desarma coração” “Virada de verão” “Vida hague”, “Fazer o quê”, “O amor bate na porta”, “Cúmplice do nosso amor”, “Estrada velha” e “Dois caminhos”.

“O trabalho tem um estilo variado, pois sou eclético, não gosto de focar em um estilo só. Tem rock, samba, balada, reggae. As letras das músicas transmitem mensagens positivas e são inspiradas na minha esposa, que é a minha musa, e também em experiências do que já vivi na vida”, destaca o artista.

Sobre fazer música autoral, Ricardo destaca que é um prazer poder compor e criar as próprias canções, e tem boa expectativa para a finalização desse trabalho. “Devo registrar essas músicas em até um mês e lançar nas plataformas como Youtube e Spotify, paras as pessoas terem acesso e apreciar o meu trabalho. Eu acho muito bacana trabalhar com autoral. Já venho de um histórico de música autoral em Valadares com a minha banda, Cambucá, que até antes da pandemia tocou muito em vários lugares e eventos de Valadares e região. Não existe tempo nem idade pra se realizar um sonho, um projeto ou começar um negócio; basta somente força de vontade e determinação.”

Com a banda Cambucá, Ricardo se apresentou em diversos eventos, como a Virada Cultural de Valadares (Foto: Arquivo Pessoal)

De acordo com Ricardo, a banda Cambucá chegou a registrar cinco músicas ao vivo em forma de CD, em uma captação de áudio de um show realizado em 2017, no Rock da Partilha, um evento em que conseguiram arrecadar alimentos não perecíveis para instituições da cidade. Segundo o artista, as três músicas mais conhecidas da Cambucá foram as seguintes: Descendo a Ladeira, De Volta pro meu pedaço e Eu vou pra Milho Verde.

Histórico

Ricardo De Lazari começou a se interessar por música aos 16 anos, quando foi a Belo Horizonte e adquiriu o seu primeiro violão. Por ser ambidestro, toca com a mão esquerda, já que, em Valadares, na época não se encontrava instrumentos para canhoto.

Ainda no tempo de colégio, montou a banda Reflexo Natural, com amigos do Colégio Ibituruna. Inclusive, chegaram a se apresentar em diversos eventos escolares e culturais na cidade. Como viver de música era muito difícil, após completar os estudos, Ricardo começou a trabalhar. Ele chegou a morar no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Depois de retornar a Valadares, montou o seu próprio negócio e adquiriu, com os anos, uma estabilidade financeira. Há quatro anos ele formou sua segunda banda, Cambucá, com o objetivo de tocar somente música autoral. Com a Cambucá, tocou em vários eventos, como a Virada Cultural, grito do Rock, dentre outros, inclusive com apresentações no Teatro Atiaia.

Depois que veio a pandemia, o baixista da banda foi para Portugal, enquanto o baterista partiu para trabalhar em outro estado. Mesmo sem a banda, Ricardo não parou de produzir e continuou compondo músicas. Pelo alto custo de aluguel de estúdio e cachê de músicos, decidiu partir para realizar o trabalho todo sozinho e adquiriu uma mesa digital e um programa de gravação.

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