Em Valadares, a Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA) existe desde 1989. A AMA ficou desativada e agora está sendo reestruturada. A ideia é que em breve a associação tenha sede própria, para poder dar aos autistas um espaço planejado e específico
Hoje é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data serve para ajudar a conscientizar a população sobre o autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, e foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre a doença, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecer dúvidas, principalmente dos pais. Em todo o país, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos, com o objetivo de informar sobre o que é o autismo e ajudar a lidar com a doença. Pensando na data, a Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA) em Valadares também programou alguns eventos.
A AMA foi fundada na cidade em 1989 e funcionou até 1993. Depois disso, ficou um tempo desativada e retomou suas atividades em 2003. Em 2006 foi novamente desativada. Agora, a AMA volta a atuar, com uma nova proposta de reestruturação. O atual presidente da AMA, Israel Ruston, sonha em conseguir uma sede, mesmo que seja provisória.
“A ideia da AMA é acolher os pais dos autistas e ter um centro de referência para o atendimento gratuito a todos. Eu tenho um filho autista de 3 anos, Benjamim Ruston, e, através dele, descobri minha missão, que é dar o meu melhor para esses anjinhos azuis. A nossa maior necessidade é ter uma sede provisória, até construirmos a nossa sede oficial. Já estamos trabalhando nisso e em breve teremos novidades. Já passamos a nossa demanda para a prefeitura e ela se dispôs a ajudar nesse processo, que é poder atender os autistas em um espaço planejado e específico.”
O presidente da AMA contou que esteve em Belo Horizonte no mês passado e se reuniu com a secretária estadual de Educação, para passar algumas demandas, entre elas a falta de professores de apoio. Ele contou que, em algumas escolas, a mesma professora atende de duas ou três crianças.
por Angélica Lauriano | angelica.lauriano@drd.com.br