Jair Bolsonaro sobre o uso, na justiça, de informações obtidas por hackers
Covas apela à velha guarda tucana e Dória detesta
Já não são as mesmas as relações entre o governador João Doria e Bruno Covas, o prefeito paulistano. É Doria quem banca no PSDB a candidatura de Covas à reeleição, em 2020, mas ele percebeu que pode sofrer uma humilhação histórica nas urnas, caso não se viabilize. Por isso definiu então a estratégia de descolar-se de Doria e mostrar independência, aproximando-se dos velhos tucanos que o desprezam.
Históricos na mira
Nesta sexta (4), Bruno Covas se reuniu com o senador José Serra e não deve parar por aí. Programa visitas a velhos caciques do PSDB.
Salvador
A Paraná Pesquisas indica que Doria é mal avaliado pelos paulistanos, o que retira dele o papel de “salvador” da reeleição de Bruno Covas.
Páreo duro
De acordo com a pesquisa, realizada no fim de setembro, 58,4% dos paulistanos desaprovam a gestão do prefeito. E 55,7% a de Doria.
Com que roupa
O clima anda tão ruim que até as roupas de Bruno Covas, despojadas demais, incomodariam o formalíssimo Doria. Amigos de ambos negam.
Guedes substitui Moro nas fofocas sobre ‘brigas’
Cansados de tentar estimular briga entre Jair Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro (Justiça), opositores do governo agora apostam contra a permanência de Paulo Guedes (Economia) em seu cargo. Como Moro, Guedes tem dito que entrou no governo para ficar e não para sair. Não é casual: Moro e Guedes compõem o trio de ministros, que inclui Tarcísio Freitas (Infratestrutura), de maior credibilidade no governo.
A lorota da hora
A nova fofoca põe Onyx Lorenzoni (Casa Civil) como “rival” de Paulo Guedes no “aconselhamento” a Bolsonaro em assuntos econômicos.
Amizade pessoal
Lorenzoni nunca foi especialista em Economia, muito pelo contrário. E Bolsonaro o mantém no ministério porque gosta dele, simples assim.
Apenas parcerias
Onyx teve atribuições esvaziadas e ganhou o programa de parcerias e privatizações do governo. E tomou gosto pelo tema. Mas é só isso.
Vem difícil e vai fácil
Enquanto a Lava Jato levou cinco anos e meio para recuperar cerca de R$ 1,8 bilhão com pouco mais de 200 delatores, em alguns meses o Congresso aprovou o mesmo valor para gastar na campanha de 2020.
Linha dura na PGR
Convidado por Augusto Aras para auxiliá-lo, o general Roberto Severo, conhecido linha dura, é próximo do general Eduardo Villas Boas, um dos seus “eleitores” para a Procuradoria Geral da República.
Expectativa frustrada
Para anular a condenação de Adriana Villela como mandante da morte dos pais e da empregada, em Brasília, a defesa mostrou a mentira da jurada que negou haver compartilhado fakenews contra o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Alegação pareceu fraca.
Criminosos na cadeia
Para o sindicato de delegados federais de São Paulo, impunidade não é o único fator que eleva criminalidade, e se o Brasil não investe de fato na ressocialização é preciso aumentar o rigor no cumprimento da pena.
Meu pirão primeiro
A reforma da Previdência será a 103ª emenda à Constituição, que completou 31 anos neste sábado (5). Já a primeira, de 1992, trata do assunto predileto dos políticos: sua própria remuneração.
Em pratos limpos
O advogado Maurício Portugal fará palestra em Vitória (ES) na próxima sexta (11) sobre as reformas estruturantes necessárias. E sobre o ambiente de negócios de concessões e PPPs na área de infraestrutura.
Começo de Tudo, 52
Alvo inicial da operação que recebeu a denominação famosa porque tinha escritório ao lado de um lava-jato, o doleiro Alberto Youssef completa 52 anos neste domingo. Está em plena liberdade desde 2016.
Melhora a caminho
Presidente da CNI, Robson Andrade comemorou aprovação da reforma da Previdência no Senado e prevê maior agenda de produtividade com a PEC paralela. “Terá efeitos ainda mais positivos na confiança”, disse.
Pensando bem…
…é pecado mortal a romaria de políticos usando dinheiro público que faz falta aos pobres, só para aparecer na foto da canonização de Irmã Dulce.