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Polícia Civil de Valadares participa de “Operação Petscan 2”

Operação apura sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por parte de empresas fabricantes e distribuidoras de rações em várias cidades de Minas Gerais

Está em andamento, desde a manhã dessa quinta-feira, a “Operação Petscan 2”, deflagrada em conjunto pelo Gaeco, Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e Secretaria de Estado da Fazenda, com mandados cumpridos em Muriaé, Juiz de Fora e Governador Valadares, entre outras cidades.

A operação apura sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por parte de empresas fabricantes e distribuidoras de ração em Minas. Essa ação faz parte da força tarefa CIRA – Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos, formada pela PCMG, MPMG e Secretaria do Estado da Fazenda.

A operação busca cumprir 4 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais e residências nas cidades de Santa Luzia, Belo Horizonte, Contagem, Sabará, Lagoa Santa, Contagem, Itaúna, Muriaé, Juiz de Fora, Governador Valadares, Teófilo Otoni e Itambacuri.

A principal envolvida no esquema é uma grande fabricante situada na cidade de Santa Luzia, alvo da operação “Petscan I”, deflagrada em dezembro de 2016. Na ocasião, foi apreendida grande quantidade de documentos e copiados arquivos eletrônicos que serviram de base para a lavratura de cinco autos de infração pelo fisco mineiro, cujos valores alcançam cerca de R$ 200 milhões.

As apurações e o trabalho de análise conduzidos pela Polícia Civil contaram com o apoio de auditores da SEF/MG, revelando, ao final, que a principal investigada, mesmo após ter sido flagrada na operação anterior, continuou negociando mercadorias ilicitamente, mantendo a prática criminosa, simulando transações comerciais com empresas de fachada, tudo com o objetivo de diminuir o imposto incidente sobre a venda de rações.

Foram identificadas vendas de mercadorias sem nota fiscal, práticas de subfaturamento e emissão de documentos fiscais com indicação de destinatários diversos dos reais, entre outras fraudes, bem como práticas relacionadas a ocultação de patrimônio, valores e rendas gerados pelos negócios ilícitos.

“O que causa mais surpresa nesse esquema criminoso é a audácia dos envolvidos, que persistiram na atividade e a intensificaram mesmo após terem sido denunciados criminalmente por sonegação fiscal praticada na empresa antecessora da Lupus – alvo agora da operação -, a empresa Nutriare”, ressalta o promotor de Justiça Hugo Barros.

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