Para Leonardo Monteiro alguns políticos ainda mantêm o clima de ódio

O deputado federal Leonardo Monteiro (PT) foi diplomado pela quinta vez para exercer mais um mandato na Câmara Federal, a partir de fevereiro de 2019. Após a solenidade realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no último dia 19, no Palácio da Artes, em Belo Horizonte, ele comentou sobre a emoção de ter sido eleito mais uma vez e sobre a polêmica ocorrida durante a solenidade.

Leonardo disse que se sente muito honrado em ter sido eleito mais uma vez e aproveitou para agradecer a população de Minas Gerais, sobretudo da região dos vales do rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha, pela importante votação que teve. “Eu sinto que cada eleição é uma emoção diferente e eu estou muito motivado neste quinto mandato. Quero trabalhar muito pela nossa região, e este trabalho é dar sequência a nossa luta em conseguir incluir nossa região na área mineira da Sudene, cujo projeto é de minha autoria. Já o aprovamos no plenário da Câmara Federal e só falta aprovar agora no Senado. Conversei agora com os senadores eleitos de Minas Gerais, que também foram diplomados hoje, mais especificamente os senadores Carlos Viana (PHS) e Rodrigo Pacheco (DEM), e eles se comprometeram conosco de garantir a aprovação na votação do projeto no Senado. Além disso, nós temos que continuar implantando definitivamente a nossa universidade federal em Governador Valadares, que já está instituída com 11 cursos e todos já tiveram formatura de suas primeiras turmas. Agora temos que consolidar a nossa sede na cidade. Temos também de continuar trabalhando para a educação na nossa região. Então, estou muito motivado em defender a população do nosso Estado e do povo brasileiro”.

Sobre a briga

As agressões que aconteceram durante a solenidade para ele reflete ainda o clima das eleições. “Eu vejo que a sociedade está muito intolerante, principalmente, por alguns candidatos que estão aqui e que fizeram a campanha estimulando o ódio, estimulando a raiva . Nós temos que criar um clima de paz neste país. Não podemos  governar  com esse raivismo que nós vimos aqui. Esse sentimento de intolerância  demonstrado aqui por alguns deputados estaduais e federais, que foram eleitos. Sem dúvida nenhuma eu quero contribuir  para que nós possamos resgatar  a paz e a ordem no nosso Estado de Minas Gerais e no nosso país”.

O deputado aproveitou também para manifestar a sua indignação sobre a manutenção da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra preso desde abril na sede da Polícia Federal, em Curitiba, em virtude da sua condenação por causa da aquisição do tríplex de Guarujá. “Nós vemos a prisão do presidente Lula como injusta, uma prisão sem provas, sem crime. Enquanto isso, pessoas que cometeram crimes absurdos estão soltas. É uma liderança importante, que contribuiu tanto com nosso país, como o presidente Lula continua na prisão? Mas nós temos que encarar essas dificuldades. A vida continua. Nosso país é grande e o nosso Estado de Minas Gerais tem uma dimensão muito grande e maior que muitos países, portanto, nós temos que continuar trabalhando para o desenvolvimento do nosso Estado, sobretudo, da nossa região”, finalizou.

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