[the_ad id="288653"]

Oração, penitência e cuidado

FOTO:Divulgação

No próximo dia 13, a igreja católica celebra Nossa Senhora Rosa Mística.

As celebrações dos santos são sempre motivo, para alguns, de grande intolerância religiosa, com agravo no desrespeito à liberdade religiosa e manifestação de fé. Ora pois, celebrar um ou cada santo nada mais é do que o chamamento ao cristão católico ou não a uma revisão de seu modo de agir e de pensar, sempre com o olhar voltado para o centro, que é Jesus Cristo.

Posso até dizer que não se ajoelha diante da imagem do santo senão com o pensamento e consciência de que esteja se ajoelhando não diante do santo, mas com o santo diante de Deus. Assim como os santos chegaram à sua condição, nós também somos chamados a viver a santidade dentro de nossa natureza humana. Somos corresponsáveis pelo cumprimento do projeto de salvação de Deus da humanidade. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas coisas de cada dia. E quando homenageamos alguém e o intitulamos santo, queremos reconhecer nele a ação da Graça Divina que se concretizou na configuração da imagem do Criador nessa criatura.

A Bíblia diz que devemos ser santos porque Deus é santo. Isso significa que a santidade de Deus é a razão por que devemos (e podemos) ser santos. Santidade é dedicação total a Deus.

Em Levítico 11:44-45 e Levítico 19:2, Deus ordenou os israelitas a serem santos. Eles deveriam ser diferentes de outros povos, procurando servir a Deus em suas vidas. 1 Pedro 1:15-16 mostra que esse mandamento agora se aplica a todos que crêem em Jesus.

“Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo”. (1 Pedro 1:15,16)

Razão maior teremos para celebrar no dia 13, a santa referida no início deste artigo (Nossa Senhora Rosa Mística), um título à Mãe de Jesus Cristo. Mas, por que “Rosa Mística”?

Conta a história que Nossa Senhora Rosa Mística é um título da Virgem Maria. Trata-se de uma revelação que a própria Virgem Santa fez a uma enfermeira italiana no ano de 1947. Pierina Gilli, a enfermeira, trabalhava no Hospital de Montechiare e estava rezando na Capela quando viu Nossa Senhora. Posteriormente, ela descreveu sua visão e o mundo tomou conhecimento desse novo título de Maria como Nossa Senhora Rosa Mística. Trata-se de uma imagem rica em sua mensagem e simbolismos, expressos através das rosas, das vestes e das cores.

Sua imagem traz três rosas na altura do peito: uma branca, uma vermelha e outra dourada. Na primeira aparição, porém, ela tinha três espadas no lugar das rosas A rosa branca, segundo as revelações da própria Virgem Maria, significa o seu pedido para que nos abramos ao espírito de oração. A espada que estava no lugar dessa rosa simbolizava a diminuição das vocações. Quando nos abrimos ao espírito de oração, as vocações aumentam. A espada que estava no lugar da rosa vermelha simbolizava os pecados cometidos pelos religiosos, monges, monjas e padres. A rosa vermelha de Nossa Senhora Rosa Mística simboliza o espírito de expiação e sacrifício. Ou seja, oferecer e fazer sacrifícios pela conversão dos pecadores. A rosa dourada simboliza o espírito de penitência que os cristãos devem ter, para que esses males sejam superados. Vemos, assim, que a devoção a Nossa Senhora Rosa Mística existe pela Igreja e para a Igreja.

A exemplo de Nossa Senhora Rosa Mística e todos os santos, procuremos conduzir nossa vida de forma a não ferir o coração de Jesus com os “cravos dos nossos pecados”, e possamos, com o coração contrito, viver a santidade desejada pelo próprio Jesus Cristo, nosso único Senhor e Salvador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM

A era das contradições

🔊 Clique e ouça a notícia Wanderson R. Monteiro (*) Estamos vivendo em tempos difíceis, onde tudo parece mudar de uma hora para outra, nos tirando o chão e a

O antigo futebol de 11 contra 11

🔊 Clique e ouça a notícia Luiz Alves Lopes (*) No futebol do passado, que encantava, situações delicadas e pitorescas ocorriam, algumas, inclusive, não republicanas, próprias do mundo dos humanos