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Obra “A Saúde” é a última tela a ser exposta na fachada do Palácio das Artes

 “Tudo que o artista deseja é ver seu trabalho reconhecido e exposto em uma vitrine”, explica o artista plástico Nilson Bonisegna.Foto: Arquivo pessoal

Com o objetivo de promover, incentivar e divulgar as obras dos artistas da cidade e região, foi realizada em Valadares, em janeiro de 2018, a 1ª Bienal das Artes do Vale do Rio Doce. Ao todo, 30 obras foram selecionadas, três premiadas e 11 estão sendo expostas, deste então, na fachada do Palácio das Artes, onde fica o Teatro Atiaia, e também na Nossa Clínica, no Centro da cidade. Entre as categorias participantes estavam pinturas, desenhos, gravuras, artes digitais, fotografias, esculturas e objetos tridimensionais.

A cada mês, em 2018, uma obra de arte era escolhida para abrilhantar a fachada do Palácio da Cultura, e a última obra está sendo exposta neste mês de janeiro. “A Saúde”, do artista plástico Nilson Bonisegna de Deus, executada com óleo sobre tela, retrata os  diversos órgãos do corpo humano funcionando em perfeita harmonia, sob a égide das letras hebraicas que compõem o nome divino Javeh (Deus). A obra encanta quem passa pelo local, e também os artistas, que puderam compartilhar com a população seus trabalhos.

“Participar deste projeto está sendo muito gratificante. Tudo que o artista deseja é ver seu trabalho reconhecido e exposto em uma vitrine. Além disso, o contato com os artistas participantes e com o público me proporciona momentos inesquecíveis, de satisfação adicional e insuperável”, conta Bonisegna.

A artista plástica Clores Lage, uma das idealizadoras da Bienal, fala da satisfação de poder divulgar os artistas da cidade. “A primeira Bienal das Artes do Vale do Rio Doce foi um projeto criado por mim a pedido do senhor Geraldo Vilar, da Nossa Clínica, com o apoio da Secretaria de Cultura, Digital Sign e Clube Filadélfia. O objetivo é divulgar as obras dos artistas da cidade e região. Recebemos mais de 30 obras e houve premiação e seleção para o mural. A plotagem teve início em janeiro de 2018 e se encerra este mês. A próxima Bienal será em 2020. Aí, teremos a oportunidade de curtir novas obras dos nossos artistas”.

Para o diretor-geral do grupo Nossa Clínica, Geraldo Villar, fomentar a arte e o esporte é uma forma de responsabilidade social. “Eu entendo que a arte é a melhor forma de inclusão social e, como empresário, acredito que tudo que recebemos da sociedade temos que devolver, fomentando toda forma de arte e esporte. As empresas do Grupo Nossa Clínica têm orgulho de ter realizado essa Bienal, compartilhando com a sociedade valadarense, onde está inserida, talentos tão importantes. Estamos conscientes da nossa responsabilidade social”, afirma Villar.

Sobre a Bienal

A Bienal das Artes do Vale do Rio Doce foi promovida pela artista plástica e pintora Clores Lage, com a participação da Associação dos Artistas Plásticos do Vale do Rio Doce, em comemoração dos 80 anos de Valadares, 51 anos de Clube Filadélfia e 15 anos de criação da Nossa Clínica. Também foi uma forma de incentivar a produção cultural da região. A avaliação das obras foi feita em dezembro de 2017 por uma comissão formada por técnicos com formação acadêmica e em belas artes. Ao todo, 30 projetos foram selecionados.

Clores Lage alerta que, mesmo sendo um celeiro de artistas de várias manifestações, Valadares é carente de espaços para que as obras sejam expostas e comercializadas. Ela lamenta o fato de decoradores irem a outras cidades para comprar obras, o que considera um desprestígio com artistas locais, que acaba afetando a economia.

“A produção artística em Valadares e região, mesmo com os excelentes profissionais que temos, está a desejar, pois no momento não temos espaço ou galeria de arte para mostrar e vender. Tínhamos um espaço no Centro Cultural Nelson Mandela, mas nos foi tirado para dar lugar a um auditório. Infelizmente, os profissionais da decoração da cidade compram obras de arte em outras cidades, e isso prejudica os nossos artistas e a economia local. Nós, artistas, estamos buscando novos espaços, e não podemos deixar a chama da esperança se apagar”, enfatizou a artista.

Os banners com imagens das obras selecionadas estão expostos no Palácio da Cultura, avenida Brasil, 2.920, e na Nossa Clínica, rua Caio Martins, 196, ambos no centro da cidade.

por Angélica Lauriano | angelica.lauriano@drd.com.br

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