O valadarense que foi a Marte

Nem todo mundo lembra, mas uma história acontecida no final de 1996 intrigou a polícia e virou até caso de estudo entre os ufólogos. O marceneiro Plínio Bragatto, na época com 74 anos, contou ter sido abduzido por marcianos e levado para Marte.

A história, por mais absurda que possa parecer, tem ingredientes de mistério até hoje não solucionado: como é que em cerca de 10 horas ele pode “desaparecer” do pico da Ibituruna, em Governador Valadares, e aparecer em Montes Claros, a cerca de 500 km. O caso ganhou destaque na imprensa mundial e chegou a mobilizar a polícia.

Bragatto contou, na época, que, no dia 9 de dezembro de 1996, estava indo para o sítio em que trabalhava como caseiro e parou, por volta de 18h30, para tomar uma cerveja, sentado em uma pedra no meio do caminho. Já estava escuro, quando ele teria percebido a aproximação de um objeto voador não identificado (OVNI).

Segundo contou o marceneiro, na época, um humanoide com quase dois metros de altura saiu da nave e o convidou a entrar. Lá dentro, Bragatto disse que foi examinado por outros três alienígenas. Em seguida, relatou, foi levado para Marte, chegando a Martiolo, que seria a capital do planeta.

Depois do tour pela capital do planeta, Plínio Bragatto foi trazido de volta à Bacha (como os marcianos se referem à Terra) e deixado em Montes Claros às 4h30 da manhã do dia 10 de dezembro. O caso chegou a ser registrado pela Polícia Civil local, que disse ter constatado marcas no solo onde o marceneiro teria sido deixado.

A história intriga pela riqueza de detalhes e chegou a ser estudada por ufólogos de todo o mundo, além de se transformar em destaque na imprensa nacional. Até hoje, basta uma busca rápida pela internet para se encontrar diversos links sobre o assunto. Até mesmo um “monumento” à viagem interplanetária foi colocado na beira da estrada. Uma réplica do que seria a nave que levou Plínio Bragatto a Marte com dois marcianos. Eles ficavam à margem da estrada, mas, devido à ação de vândalos, foram colocados no interior do restaurante Casa do Papai Noel, podendo ser visitados por qualquer pessoa que suba ao pico. Plínio Bragatto morreu em 2015.

Há quem acredite na história e também há quem atribua ao efeito das cervejas que ele parou pra tomar no caminho de casa. O certo é que o caso já faz parte do folclore valadarense e alimenta a imaginação de muita gente que crê na existência de seres de outro planeta.

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