Ministro Sérgio Moro (Justiça) ao comentar a “dimensão irreal” das intrigas de Brasília
Novo presidente deprime e torna a OAB omissa
Eleito em janeiro presidente da OAB até 2022, Felipe Santa Cruz já é considerado, de longe, a mais omissa liderança da história recente da entidade. Tomou chá de sumiço logo após a polêmica com o presidente Jair Bolsonaro e a responsabilidade institucional tem passado longe. Ele não teve tempo para ir à posse do PGR, Augusto Aras, mas foi ao Ceará paparicar o governador Camilo Santana (PT) e ao Maranhão beijar a mão e ser condecorado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
Longe de polêmicas
Decisões do STF que ameaçam a Lava Jato, o plano de Rodrigo Janot para matar Gilmar Mendes e as queimadas foram ignorados pela OAB.
Vaga lembrança
Virou quadro na parede a história da OAB associada a causas nobres, à defesa das liberdades e ao combate à corrupção e ao autoritarismo.
O entrevero
Bolsonaro contesta versão oficial da morte do pai de Santa Cruz, que atuou no atentado terrorista a bomba de 1966 no aeroporto de Recife.
Conseguiu piorar
Entre advogados, o desempenho do presidente da OAB não espanta. É pior que o antecessor Cláudio Lamachia, muito ruim de serviço.
Liberdade econômica apenas trocou ‘cartórios’
A lei aprovada com base na medida provisória da liberdade econômica foi vendida como um grande avanço para os pequenos negócios, mas muitos comerciantes e empreendedores reclamam que ficaram à mercê de outro cartório, o cartório dos “certificados digitais”. A lei dispensou de alvará de funcionamento startups e pequenas empresas, mas criou-se um novo tipo de cartório para tomar dinheiro de quem produz.
Dinheiro precioso
A maior reclamação é que os certificados digitais, assim como os alvarás, precisam ser renovados periodicamente. E são caros.
Papel não
Antes, dizem os pequenos empresários, com a situação regularizada junto ao fisco, bastava emitir as notas fiscais, em papel mesmo.
Nada a declarar
Solicitada a comentar essa queixa de micro e pequenos empresários, a direção do Sebrae não respondeu até o fechamento desta edição.
Disputa de egos
É uma rixa com Sérgio Moro, ignorada pelo ministro da Justiça, que faz Alexandre de Moraes se associar a votos, no STF, contra a Lava Jato. Amigos dos tempos de Secretaria de Segurança em São Paulo dizem que ele morre de ciúmes do Pacote Anticrime. Acha o seu melhor.
Quem venham os húngaros
O Brasil segue estreitando as relações com a Hungria, após seu premiê Viktor Orbánhaver ter comparecido à posse de Jair Bolsonaro. Nesta terça (8), o chanceler húngaro Péter Szijjàrtó fará visita oficial a Brasília.
Nada menos que tudo
Com o espírito desarmado, espera-se, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot lança nesta terça (8), no shopping Pier 21, em Brasília, o livro Nada menos que tudo (ed. Planeta). Livraria Leitura, a partir das 19h.
Fã-clube
Tem crescido a admiração do general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, pelo ministro Sérgio Moro (Justiça). Ele o define como “íntegro, honrado e destemido”.
Disciplina a caminho
Enquanto o pobre Rio Grande do Norte recusou ajuda milionária do governo federal para aderir ao programa de gestão compartilhada de escolas com a participação de militares, sucesso de público e crítica no DF, o rico estado de São Paulo aderiu ao programa do MEC.
Vapt-vupt do bem
Ex-atleta olímpico de natação, Luiz Lima (PSL-RJ) disse que está adorando ser deputado. Ele conseguiu a proeza de aprovar em 55 dias seu projeto que garante divórcio imediato à mulher vítima de agressão.
Terras para estrangeiros
A Sociedade Rural Brasileira (SRB) apoia o projeto do senador Irajá Abreu (PSD-TO) que regulamenta a venda de propriedades rurais para empresas brasileiras de capital estrangeiro. Ainda vai dar confusão.
Pura hipocrisia
A Câmara criou comissão especial para discutir projeto de 2015 que pretende, que coisa improvável, “ajudar a evitar o superendividamento do consumidor”. Deveria agir para resolver o superendividamento do governo, que só este ano baterá impressionantes R$139 bilhões.
Pensando bem…
…um ano e meio depois de preso, e rejeitando o regime semiaberto, Lula mostra que cana é com ele mesmo.