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Jackson Lemos cobra agilidade em reparação por danos após rompimento da barragem da Samarco

Jackson Lemos destaca a importância do Rio Doce para o desenvolvimento de Valadares

O dia 5 de novembro deste ano marca os quatro anos do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, que causou o despejo de rejeitos no Rio Doce. Em Governador Valadares, município com maior população atingida, a data foi lembrada em com manifestações. O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Governador Valadares (ACE-GV), Jackson Lemos, cobrou agilidade nas ações de reparação.

“Diante do cenário de incertezas, criado pela demora na reparação e recuperação dos danos causados pelo rompimento, queremos chamar a atenção da Samarco e suas controladoras para que cumpra o compromisso firmado com a justiça brasileira no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)”, afirmou Lemos.

Lembrando da importância do Rio Doce para o desenvolvimento de Valadares, o presidente da ACE-GV pede que a tragédia não caia no esquecimento. Nesta terça-feira, as manifestações em memória ao desastre incluíram protestos em locais próximos ao rio, como a área da Feira da Paz e a ponte do São Raimundo, no bairro Vila Isa.

“Há quatro anos assistimos o nosso bem mais precioso, o nosso Rio Doce, ser devastado pela onda de rejeitos provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, pertencente à mineradora Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton. Nossa cidade se formou e desenvolveu-se às margens do Rio Doce, o curso d’água é fundamental para o abastecimento da população e para sustentar nossa economia. Se hoje somos uma das maiores bacias leiteiras do Brasil é porque temos esse recurso natural”, disse Lemos.

Renova

Sobre ações reparatórias e compensatórias, a Fundação Renova, criada para implementar e gerir os programas de reparação dos atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana, afirma que cerca de R$ 1,84 bilhão foram pagos em indenizações e auxílios financeiros emergenciais para cerca de 320 mil pessoas. Entre outras ações, a Renova afirma ainda que, até agosto deste ano, foram destinados R$ 6,68 bilhões para as ações integradas de recuperação e compensação socioambiental e socioeconômica da bacia do rio Doce.

A Renova também alega que foram recuperados 113 afluentes, pequenos rios que alimentam o alto do rio Doce. De acordo com a Renova, esses afluentes praticamente desapareceram da paisagem após o rompimento da barragem de Fundão e, por isso, tiveram que ser totalmente redesenhados com base em informações de geoprocessamento.

Por THIAGO FERREIRA COELHO

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