Gaeco cumpre sexto mandado de prisão contra vereador em Ipatinga

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) regional Ipatinga, cumpriu nesta segunda-feira, 8, o sexto mandado de prisão contra um vereador do município, como desdobramento da Operação Dolus, que investiga esquema de manipulação de salários de servidores. O chefe de gabinete do parlamentar foi detido, simultaneamente, na Câmara Municipal. Outros cinco vereadores e dois assessores já haviam sido presos na mesma operação em fevereiro. Eles são investigados pela prática criminosa conhecida como “rachadinha”, que configura crimes ora de peculato e outras vezes de concussão e lavagem de dinheiro.

Segundo informações do Gaeco, um dos vereadores presos na etapa anterior da operação confessou o crime e imputou a prática dos atos aos parlamentares da legislatura anterior e da atual, isentando apenas uma pessoa. O parlamentar celebrou acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pagou fiança e, atualmente, cumpre prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas restritivas de liberdade. Todos os outros agentes públicos continuam detidos.

Outros três mandados de busca e apreensão foram cumpridos: no gabinete do vereador, na residência dele e o terceiro na residência do assessor. No gabinete do vereador foram apreendidos diversos materiais e aparelhos eletrônicos. Na residência do assessor parlamentar foram encontrados cerca de 40 pacotes de papel A4, possivelmente retirados da Câmara Municipal, o que, confirmando-se, configura peculato em flagrante delito. Casos similares são investigados pelo Gaeco de Ipatinga.

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