“Foi aprovado um texto que melhorou o texto inicial da Câmara”

FOTO: Divulgação

Deputado Rodrigo Maia mudando outra vez de ideia sobre o Fundão Sem Vergonha

Bolsonaro percebe que Bezerra líder pega mal

Eleito sob a promessa e após uma trajetória política de combate à corrupção, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não pode tolerar que seu governo tenha como líder no Senado um político acusado pela Polícia Federal de receber propinas de mais de R$ 5,5 milhões. E há ainda outros casos em que figura como suspeito ou acusado. “O presidente já percebe que ter Bezerra como líder pega mal”, disse um general com gabinete no Planalto, entre tantos que nunca entenderam essa escolha.

À própria disposição

Em público, o líder suspeito “colocou o cargo à disposição”, mas em particular passou o dia articulando sua permanência.

Fofoca como arma

Bezerra mandou aliados espalharem a fofoca de que a busca em seu gabinete teria sido retaliação à ameaça de demissão do diretor da PF.

Onyx, o padrinho

Foi de Onyx Lorenzoni (Casa Civil) a ideia de fazer Bezerra líder do Governo. Bolsonaro foi fiel ao estilo “dar carta branca” aos ministros.

Coçando a testa

A eventual demissão de Bezerra pode ser o pretexto para Onyx sair do governo também. Até porque já não tem muito a fazer na Casa Civil.

Acordo beneficiava aliado do MPF contra Gilmar

Ao anular acordo nos Estados Unidos que reservava R$ 2,6 bilhões à força-tarefa da Lava Jato, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, chamou a atenção para um trecho, também vetado, destinando R$ 1,4 bilhão a acionistas minoritários da Petrobras. Intrigou o STF a curiosa coincidência: acionistas majoritários são clientes do escritório do jurista Modesto Carvalhosa, aliado do procurador Deltan Dallagnol e da Lava Jato nas críticas ao ministro Gilmar Mendes.

Aliados tácitos

Dallagnol e colegas da Lava Jato sempre criticaram Gilmar Mendes, e Carvalhosa até ingressou com pedido de impeachment do ministro.

Montanha de dinheiro

O acordo previa para acionistas minoritários, que ajuizaram ações no Brasil, 50% dos US$ 682,56 milhões da indenização definida nos EUA.

Tudo errado

Na decisão que redirecionou os R$ 2,6 bi para preservar a Amazônia e Educação, Alexandre de Moraes foi contundente contra a força-tarefa.

Terceiro grau

Quem põe a mão no fogo pode ser queimar. Caso do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que agora exige explicações do STF sobre as investigações policiais contra o líder do governo Fernando Bezerra.

Vê quem quer

Dados do Instituto de Segurança Pública mostraram queda de 21,5% no número de homicídios no Rio de Janeiro entre janeiro e agosto. Mas nas manchetes só se vê aumento no número de mortes dos bandidos.

Sem arrependimentos

A senadora Selma Arruda (MT), que trocou o PSL pelo Podemos, não está arrependida do apoio a Bolsonaro, “do contrário a esquerda teria voltado”, mas mal disfarça sua tristeza com os rumos do governo.

Tiro no pé

Parlamentares ligados ao próprio governo reclamam que o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) não recebe ninguém. Tem senador e deputado aguardando há dois e até três meses por uma audiência.

O Estado sou eu

Além de criticar Bolsonaro por não referendar a lista tríplice oficiosa que prepararam, na escolha do PGR, associações de procuradores atacam senadores que não referendaram a recondução de dois deles para integrar o CNMP, órgão de controle do Ministério Público.

Pedala, ANP

A modorrenta Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalmente se mexeu e fiscalizou cem postos do DF, suspeitos de aumentos abusivos nos preços dos combustível. Mas só se mexeu após o Procon-DF.

Fila na porta

Os chineses estão chegando e deputados fazem fila pedindo ajuda ao colega Fausto Pinato (SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e Brics, tentando garantir investimentos para seus estados.

História repetida

A cassada Dilma disse que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acharam que o controlariam, mas não conseguiram. Noves fora, é mais ou menos o que um certo presidiário prometeu nas eleições de 2010.

Pensando bem…

…muitos dos políticos que chamavam o fundão eleitoral de absurdo, depois de 2018 já o acham aceitável. Após 2020 será imprescindível.

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