Resultado é reflexo de um trabalho constante realizado pelas equipes de agentes de endemias que visitam os imóveis em busca de focos do mosquito e orientam a população em relação aos riscos das doenças
Como resultado dos intensos trabalhos realizados pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para combater as arboviroses (dengue, zika e chikungunya), o terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), feito neste mês de outubro, apontou 4,5% no índice de infestação. Se compararmos ao mesmo período no ano passado, quando a marca foi de 6,5%, temos uma queda de 2%.
Os dois levantamentos realizados em 2019, em janeiro e março, dão conta, respectivamente, de índices 7,8% e 7,6%. Para a coleta dos dados deste último, os agentes de combate a endemias (ACE) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) visitaram mais de 6 mil imóveis dos 93 bairros da cidade. Assim, foi possível identificar que a Ilha dos Araújos continua com nível alto de infestação, apresentando 8,5% de imóveis com foco do mosquito. Já os bairros com menor índice são: Grã-Duquesa, Maria Eugênia, Santo Agostinho, Lagoa Santa, Morada do Vale, Cidade Nova, Vale Verde e Esperança.
Apesar da redução significativa, o cenário ainda não é o admitido pelo Ministério da Saúde (MS), para o qual o índice permitido é 1%. E um dos fatores que contribuem para a presença do Aedes é o clima da cidade, por isso fica o alerta para que a população continue vigilante e ativa no tocante a eliminar as larvas do mosquito transmissor, que, mais uma vez foi confirmado pelo relatório, estão dentro das casas.
A Prefeitura, mediante os resultados obtidos com o LIRAa, articula junto às equipes que estão em campo ações estratégicas e específicas, de acordo com a realidade de cada região, para otimizar o serviço. Além disso, o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) acompanha de perto possíveis casos de arboviroses na cidade. Tanto que, até a 39ª semana epidemiológica, de janeiro a 4 de outubro, foram notificados 767 casos, sendo 697 de dengue, 65 de chikungunya e 5 de zika vírus.
E a participação de toda a comunidade é fundamental para que Valadares continue se mobilizando para eliminar de vez o Aedes aegypti. Medidas simples podem fazer a diferença: manter quintais limpos, condicionar corretamente o lixo, tampar ralos, calhas, caixas d’água e reservatórios alternativos, colocar areia em vasos de plantas, entre outros.