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Athletico é recebido com festa da torcida após título da Copa do Brasil

FOTO: Divulgação

CONTRARIANDO TODOS OS PROGNÓSTICOS DA CRÔNICA ESPORTIVA ESPECIALIZADA NACIONAL, O TIME CHEGOU A CURITIBA COM A TAÇA CONQUISTADA
APÓS VITÓRIA SOBRE O INTERNACIONAL. O FURACÃO DESEMBARCOU E PERCORREU AS RUAS DA CAPITAL PARANAENSE PARA COMEMORAR O TÍTULO

Campeão da Copa do Brasil, o Athletico foi recebido com festa por centenas de torcedores desde o desembarque no aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, na manhã de ontem.

Com a taça conquistada após a vitória sobre o Internacional, por 2 a 1, no Beira-Rio, a delegação do Furacão chegou à capital paranaense de voo fretado de Porto Alegre. O avião pousou no Afonso Pena por volta das 11h50.

Em um trio elétrico, jogadores e membros da comissão técnica do Rubro-Negro foram levados até a Arena da Baixada, onde a festa continuou. Aos gritos de “é campeão” e muitos cantos, os torcedores encararam a chuva e se posicionaram em ruas próximas ao aeroporto e também de Curitiba para saudar a passagem dos campeões.

O Athletico aprendeu com as derrotas de 2019, suportou a pressão do Internacional e matou o jogo nos contra-ataques. O time de Tiago Nunes mostrou maturidade, não repetiu erros de jogos anteriores e venceu por 2 a 1 em pleno Beira-Rio.

O Athletico mostrou ter tirado lições, por exemplo, das derrotas por 2 a 0 para o Boca Juniors, pela Libertadores, e por 3 a 0 para o River Plate, pela Recopa. Nessas partidas, o Athletico adotou postura defensiva, ameaçou pouco e, quando teve as oportunidades, não aproveitou.

Dessa vez, o Athletico teve segurança na defesa e, de quebra, mostrou eficiência no ataque. Em um lance, Rony arrancou, Marco Ruben ajeitou, e Léo Cittadini bateu com categoria. Já no fim, Marcelo Cirino passou por dois marcadores e serviu Rony para garantir o 2 a 1 em Porto Alegre.

Além de ter sido cirúrgico, o Athletico – diferente dos jogos contra Boca e River – conseguiu segurar a bola. Nos minutos finais, o Furacão trocou passes do meio para frente, evitou que o Internacional partisse para a pressão e ainda marcou o 2 a 1 após bela jogada de Marcelo Cirino.

– No segundo tempo, a gente consertou o posicionamento do lado direito nosso, tentamos encaixar melhor a marcação do Khellven. Depois, a entrada do Madson para dar esse suporte porque tinha muita bola lançada, um marcador melhor que o Khellven na bola aérea. Depois, quando o Marco esgotou e o Inter se soltou um pouco mais, a entrada do Marcelo, que é um jogador de velocidade e de transição – explicou.

Tiago Nunes destacava, mesmo após as derrotas, que os jogos contra Boca e River fariam o Athletico criar “casca” e chegar mais forte. E o time provou isso dentro de campo. O Athletico mostrou tudo o que um campeão precisa, do equilíbrio à eficiência, e mereceu muito o título.

E o torcedor rubro-negro tem muitas coisas, além do título, para comemorar. O Furacão já garantiu vagas na Libertadores e na Supercopa (torneio que vai reunir os campeões da Copa do Brasil e do Brasileirão) para 2020. Além disso, faturou R$ 64 milhões só em premiação.

O título também tira qualquer dúvida sobre o patamar do clube. Se alguém ainda duvida que o Athletico é um dos grandes do futebol brasileiro, restam cada vez menos argumentos contrários. As campanhas sólidas, os títulos recentes e a estrutura invejável falam por si.

Os próximos dias serão de festa para o torcedor e para o grupo. Na sequência, o Athletico vai (tentar) voltar as atenções para o Brasileirão. O Furacão enfrenta o Vasco, às 16h de domingo, em São Januário, pela 20ª rodada. O Athletico é o 11° colocado, com 26 pontos.

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