A mais difícil e prazerosa tarefa de uma mulher: ser mãe

Quero começar dizendo que é muito difícil escrever um texto sobre a difícil tarefa de ser mãe, não sendo mulher e mãe, e sim um pai. Ninguém melhor que uma mãe para dizer sobre os sentimentos e sensações que permeiam a pele deste ser que ora nos parece ser tão angelical, ora demonstra ter a força de mil leões. Então, me perdoem mães se em algum momento eu não conseguir comunicar a real singularidade deste papel.

Um dos acontecimentos mais transformadores na vida de uma mulher é o de ser mãe. Este fato muda tanto a mente quanto o corpo da mulher, preparando-a para a nova fase da vida. Os sentidos nunca mais serão os mesmos depois do advento de um filho; eles se aprimoram, ficam ultrassensíveis a pequenos sons. Algo que antes não percebia, agora fica totalmente perceptível, pela necessidade de cuidado da prole. Fica tão sensível que, a partir de determinado tempo, sente-se incomodada. Apesar de estar incrivelmente cansada, não consegue relaxar, ficando em estado de alerta vinte e quatro horas, em função da crescente necessidade de atender os desejos do filho.

O instinto materno é tão grande que, quando somos bebês, temos uma ínfima capacidade de comunicação.  E a mãe é aquele ser que consegue compreender o “bebenês”, uma linguagem única dos bebês. Afinal, eles já tinham um elo desde o ventre que supria sua nutrição alimentar e uma intensa comunicação afetiva, quando ficava horas e horas alisando a barriga, conversando com o seu filho.

Mães são seres dotados de extrema paciência. Mesmo com o dia cheio de atividades e cansada, é capaz de chegar em casa e dedicar toda a atenção do mundo ao filho, que ora está cheio birras, ora está doente, com choros irritantes.

É incrível como as mães têm o poder de ler pensamento e expressão facial. Elas conseguem apenas num olhar saber que algo não está bem com seus filhos e, mais ainda, consegue inferir com maestria sobre qual é o problema que o mesmo deve estar passando.

Já percebeu como as mães conseguem se multiplicar? Para satisfazer as necessidades dos filhos, desdobram-se, de forma intensa, em mil e uma pessoas ao mesmo tempo.

Mães desenvolvem superforças. Os filhos vão crescendo pouco a pouco e, mesmo quando estão com 15, 20 quilos, os carregam por muito tempo, se necessário.

Minha esposa sempre comenta que é preciso ter cuidado para não romantizar o papel de mãe, pois não é nada fácil exercê-lo, e que, apesar de muito afeto, de muito amor, ele é extremamente desgastante. Mães desenvolvem essas habilidades, sim; é algo quase que natural do seu papel. Só não podemos considerar que é seu papel “sofrer” por ser mãe. Mães passam por tudo novamente, se necessário for.  Contudo, que as suas habilidades não sejam desenvolvidas por se sentirem essencialmente só, por seus companheiros pouco participativos num papel que pode ser dividido entre o casal.

Ser mãe é algo muito simbiótico, ou seja, é uma relação tão íntima, que a dor do filho passa a ser a sua, por isso a interação e cooperação do pai nessa relação é extremamente necessária. O pai não ajuda. É seu dever exercer o seu papel como provedor e também cuidador, quando ele assim o faz, produz uma relação mais saudável, não fazendo com que a mãe se desgaste nesse processo de cuidar dos filhos quase que só.

Aproveitando a oportunidade deste dia tão simbólico, quero agradecer a todas as mamães, especialmente às leitoras dos nossos artigos. Muitas já até nos contactaram para compartilhar um pouco de suas histórias. De modo singular, não posso deixar de agradecer à minha mãe, Maria das Graças (Lia) – não tenho palavras para expressar seu amor incondicional -, pela vida da minha esposa (Francielle) – que é uma mãe extremamente dedicada e amorosa, nesses quase 6 anos como mãe -, a todas as tias, primas, avós, sogra, grandes amigas e pacientes mamães. Aprendo muito com todas vocês.

Espero que a leitura deste artigo tenha lhe ajudado. Aproveite e mostre a um amigo que necessita de uma leitura mais apropriada ao problema que esteja passando. Caso queira contribuir com críticas ou sugestões a esta coluna de comportamento escrita por Leonardo Sandro Vieira, é só contactar pelo 33-98818-6858 ou 3203-8784 ou pelo e-mail: leosavieira@gmail.com.

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